O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), vinculado à Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), publicou na última terça-feira (18) um edital para a elaboração do projeto básico de restauração e ampliação da PR-218, no trecho que liga Paranavaí a Amaporã, no Noroeste do estado. O investimento previsto é de R$ 2.529.225,48 para o estudo dos 33,43 quilômetros que conectam os municípios.
A licitação será realizada na modalidade de concorrência pública eletrônica, com a abertura das propostas programada para 14 de maio, através do portal Compras.gov. Empresas interessadas deverão apresentar tanto propostas de preços quanto técnicas, que serão analisadas por uma comissão do DER/PR. O critério de escolha será a maior pontuação combinada entre preço e qualidade técnica.

O estudo abrangerá o trecho que inicia no trevo da PR-281 com a PR-561, na área urbana de Paranavaí, passando pelos distritos de Graciosa e Deputado José Afonso, até alcançar o início da pista duplicada em Amaporã.
De acordo com o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, o projeto atende a uma demanda antiga da população e do setor agropecuário.
“Nosso objetivo é melhorar a segurança da PR-218 e garantir que o agronegócio tenha uma infraestrutura rodoviária eficiente para acompanhar seu crescimento”, destacou.
O estudo prevê soluções para ampliar a capacidade de tráfego, incluindo a implementação de terceiras faixas, vias marginais em áreas urbanas, readequação e criação de interseções, além da recuperação de pontes sobre os Ribeirões Paranavaí, 22 e Paixão. Também será feita a correção de curvas consideradas críticas para a segurança viária.
A elaboração do projeto terá duração de 16 meses (480 dias) e envolverá estudos detalhados de tráfego, geologia, geotecnia, topografia, hidrologia e capacidade rodoviária. Todos os levantamentos serão supervisionados pelo DER/PR.
Fernando Furiatti, diretor-presidente do órgão, ressaltou que os estudos serão fundamentais para embasar futuras obras na rodovia. “O objetivo é mitigar acidentes e congestionamentos, garantindo mais segurança e fluidez no tráfego”, afirmou.