O Acidente Vascular Cerebral (AVC) mata um brasileiro a cada 6 minutos. O dado é baseado em estimativas do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, que contabilizou entre janeiro e outubro deste ano, 64.471 mortes por AVC.

No ano passado, 84.878 mortes foram contabilizadas, colocando o AVC ao lado do infarto como uma das principais causas de morte no Brasil.
Neste Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, surgem alertas para o combate à doença. O primeiro deles é o reconhecimento.
Há dois tipos de AVC: o isquêmico, responsável por cerca de 80% dos casos, quando há obstrução do fluxo sanguíneo para o cérebro; e o hemorrágico, causado pelo rompimento de um vaso cerebral, geralmente devido à hipertensão não controlada.
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Os dois apresentam sintomas semelhantes. O neurocirurgião, Victor Hugo Espíndola, explica como reconhecer os sinais:
“A gente pede que o paciente sorria. Se tiver uma assimetria facial, uma boca torta é um sinal que possivelmente está tendo um AVC. A gente pede que o paciente levante os dois braços Então, se o paciente tiver um braço mais fraco que o outro, na perna mais fraca do do que a outra… Isso normalmente o sinal que o paciente tá tendo um AVC. A gente pede que o paciente cante uma música, [pede para] conversar. Se ele tiver alguma dificuldade disso, tanto para entender, uma fala ou para se expressar, falar embolado.. Qualquer dificuldade que tiver, isso pode ser AVC.”
Quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de recuperação e menores as sequelas graves, como paralisias e déficits cognitivos.
Entre os principais fatores de risco da doença estão:
- hipertensão;
 - diabetes;
 - obesidade;
 - tabagismo;
 - sedentarismo e
 - colesterol alto.
 
E aqui vem o segundo alerta: prevenção: oito em cada 10 casos poderiam ser evitados se houvesse uma mudança de hábitos.
Victor Hugo Espíndola explica como se prevenir:
“Contornando a pressão, contornando diabetes, fazendo atividade física, combatendo a obesidade, alimentando adequadamente, a gente consegue evitar em grande parte os AVCs. E não só isso: um outro dado é que para cada quatro pacientes que tiverem AVC, ele vai ter de 25% de novo, uma recorrência de 25% e que, justamente, grande parte dos pacientes não consegue mudar os seus hábitos de vida. Então, quando a gente consegue mudar, a gente consegue não só evitar AVC, mas evitar a recorrência.”
O envelhecimento, estresse e noites mal dormidas também elevam o risco da doença. Antes mais comum entre homens e idosos, hoje o AVC atinge igualmente mulheres e jovens.
Segundo a Sociedade Brasileira de AVC, houve o aumento de 66% dos casos de AVC Isquêmico entre brasileiros com menos de 45 anos na última década.
Em caso de necessidade, é preciso acionar o atendimento médico imediatamente pelo número 192. Cada minuto conta para salvar uma vida.
Da redação: Agência Brasil
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