O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), está sempre reforçando os cuidados para evitar a doença de Chagas. O trabalho é feito junto com as prefeituras e envolve o controle do inseto transmissor da doença, conhecido como “barbeiro”, além do acompanhamento de possíveis casos em humanos.
Na semana passada, a 11ª Regional de Saúde, junto com a equipe de Barbosa Ferraz, no Centro-Oeste do estado, fez uma ação especial depois que um morador encontrou um barbeiro jovem (chamado de ninfa) dentro de casa. A ação segue orientações da equipe de Vigilância Ambiental da Sesa.
Logo após o aviso do morador, um Agente de Combate às Endemias foi até o local e fez uma busca na região. No total, cinco barbeiros foram encontrados e levados para análise, que vai verificar se eles estão contaminados com o parasita causador da doença. Se algum teste der positivo, os moradores da área passarão por exames, conforme o protocolo de saúde.
Além disso, foi aplicado inseticida dentro da casa e ao redor dela. A 11ª Regional reforça que esse tipo de resposta só acontece graças ao trabalho em conjunto das equipes municipais, estaduais e dos agentes que atuam diretamente com a população.
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Em 2024, foram encontrados 87 barbeiros no estado. Já em 2025, até agora, 49 desses insetos foram enviados para análise pelas equipes de vigilância. Eles são levados até os Postos de Informação de Triatomíneos (PIT), onde são analisados para saber se estão com o parasita Trypanosoma cruzi, que causa a doença.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, lembra que, desde 2020, os casos crônicos da doença de Chagas precisam ser registrados no sistema nacional e-SUS Notifica. Isso permite que os pacientes recebam o acompanhamento adequado pelas equipes de saúde. Ele explica que “essa medida ajudou a dar visibilidade para casos que antes passavam despercebidos”.
Em 2024, o Paraná teve 93 casos crônicos confirmados. Já em 2025, o número chegou a 130 até agora. Esses dados ainda são preliminares, pois dependem do registro feito pelos profissionais de saúde, que são treinados pelas 22 Regionais de Saúde do Estado.
A Sesa orienta que, ao encontrar um barbeiro, a pessoa deve avisar a vigilância municipal e entregar o inseto vivo, sem esmagá-lo. A melhor forma de fazer isso é usar luvas ou sacolas plásticas para não ter contato direto. Essa análise é importante para saber se o inseto tem o parasita e, se for o caso, tomar as providências necessárias.
Mais informações sobre o barbeiro, a doença de Chagas, seus sintomas, formas de transmissão e tratamento estão no site da Secretaria da Saúde do Paraná.
O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS, seguindo as normas do Ministério da Saúde.



Da redação: AEN
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